Radio Cultura Nordestina

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A palavra é redundante,
Pra falar da tua beleza;
Esta faz da sutileza,
O mais simples ser errante;
Teu sorriso irradiante,
Ilumina a nostalgia;
Deixa triste uma alegria,
Ao saber que vais embora;
Para o tempo e volta à hora,
Pra te vê só mais um dia.


Parto levando comigo,
O dissabor da saudade;
Deixando a felicidade,
E teu riso como abrigo;
Hoje o tempo é inimigo,
De uma grande fantasia;
Passo a rir como não ria,
Desde fases em outrora;
Para o tempo e volta à hora,
Pra te vê só mais um dia.






Galdêncio Neto

quarta-feira, 4 de maio de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011


Entrevista na Monteiro Fm, Projeto "Coração de Poeta" dando mais um passo e que Deus continue nos abeçoando sempre.









segunda-feira, 28 de março de 2011

Soneto pro Amor

Pelejei, fiz de tudo, num tem jeito,
Pra tentar apagar você de mim,
Mais amor que é marcado não tem fim,
Não se perde e nem dorme, cá no peito,

Amor é o sentimento mais perfeito,
Não se ver num amor coisa ruim,
Diluído é fragrância no jardim,
Todo ser tem amor como direito,

Sem querer transformar em sofrimento,
Nem trazer pro seu lado a solidão,
Destruir ou rasgar esse momento,

Mas amor; num é  assim que rasga não.
Não se pode tirar do pensamento,
Quem insiste em ficar no coração.


Galdêncio Neto
Mote:Welton Melo

terça-feira, 15 de março de 2011

A solidão fere mais...

Dessa palavra saudade
Eu tenho medo de fato.
Me traz um velho retrato
Dos erros duma vaidade...
Mas um orgulho me invade,
E o coração, tanto chora,
Deixando a dor toda hora
Na cicatriz dos sinais.
A solidão fere mais
Depois que o sol vai embora.

Galdêncio Neto

domingo, 13 de março de 2011

Eita!!!!!!!!!!!!!
Que o evento na Budega da poesia foi um sucesso, Sertânia foi muito bem recepcionada e muito bem representada, a poetada da UNICORDEL tratou a gente com maior carinho e respeito, o pesssoal do COCAR, Ave Maria grande respeito e que honra ter sido convidado por eles,Chico Pedrosa eita poeta "malassombrado".Temos só que agradecer a todos, por tudo, o pessoal da budega da poesia, e que lugar é a budega.









sexta-feira, 11 de março de 2011

Eita! Sabado dia 12/03/2011 na Budega da poesia (Arcoverde) tem artista de todo canto, e vamos está lá também, com poetas de Sertânia e parte do show "Coração de Poeta" em comemoração ao dia Nacional da poesia, um evento com a organização do "Cocar" e "Budega da poesia".


quinta-feira, 3 de março de 2011

Sextilhas

Um amigo mandou-me um recado
que dizia o seguinte:"estou saindo da prisão sem
muros"dizendo que estava se separando da mulher e
lhe respondi com esta sextilha.


Para sair dessa prisão,
Tu não precisa advogado;
É como ter um consórcio
E esperar ser contemplado,
Depois curtir o momento
E pular mais um bocado.


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Cheguei no trabalho certa vez e um
amigo me passou as dificildades de trabalho
e em seguida me disse:"cabeça gelada" e eu
respondi com esta sextilha.

Pra poder vir trabalhar,
Tem que ter a mente fria;
É pegar toda a tristeza,
Transformar em alegria.
Passando sono de noite,
Passando fome de dia.




Galdêncio Neto

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sertânia mãe da poesia.

És, Sertânia, o meu corsário,
És também a genitora;
Tu quem és a protetora
Dos que vêm de teu calvário.
És do verso o mandatário,
Tens um brilho que irradia;
Sei que vais surgir um dia,
Como tu, eu desconheço,
Nem és ventre, nem és berço,
Tu és a mãe da poesia.




Galdêncio Neto

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Não te quero, por ti só sinto pena

Se algum dia tu quiseres por um fim,
Não te acanhes amor, e vais em frente.
Pensa mais em teu eu, por que na gente?
Um alguém pra pensar, deixa pra mim
És a boa, és a certa, eu que sou ruim;
Tantas vezes tentando te dizer,
Esqueci de dizer que te esquecer
Foi pra mim a melhor e bela cena.
Não te quero, por ti só sinto pena,
É melhor não fazer você sofrer.


Galdêncio Neto

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


















Eita!!!!!!!!!!
Final da oficina de literatura de cordel com Abdias Campos,
Todos os componentes da oficina, e Sertania tem muita
gente qualificada agora nessa matéria.
Versos de agradecimento:


Sertânia já tece verso
Como antes não tecia,
Moxotó daqui procria
Dos campos, o mais diverso
Transformando o universo
Numa só inspiração,
Fez pulsar o coração
Numa mesma sintonia
Abdias! mas quem diria
Vir parar nesse sertão.


Galdêncio Neto

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Por querer esquecer quem não me quis

As lembranças aumentam meu penar
Quando vejo que fui abandonado.
Fico triste, sozinho e desolado
Por saber que contigo quero estar.
A certeza que tu não vais voltar
Me faz lúcido à minha covardia.
Te perdi e contigo a alegria,
Não consigo viver, sou infeliz
Por querer esquecer quem não me quis
E esquecer de querer quem me queria.




Galdêncio Neto

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

COMO POSSO SER EU UM HOMEM FEITO

COMO POSSO SER EU UM HOMEM FEITO
SE EM CRIANÇA A INFÂNCIA NÃO PASSEI?


Como posso ser eu um homem feito
Num futuro sem antes ter passado?
Como posso sorrir sem ter chorado
Tantas coisas que passam no meu peito?
Perfeição se transforma no defeito
Se o passado presente eu encontrei
O melhor duma vida lá deixei
Em um filme que quase não se assiste.
Como sei se a feliz idade existe
Se em criança a infância eu não passei?




Como posso lembrar de alegria
Se na infância, tristezas só ganhei?
Se criança eu já fui, nem mesmo sei...
Meu pião, ah... jogar, como eu queria!
Ter no carro de lata a fantasia
De menino que agora é que sonhei...
Brincadeiras, antigas que eu brinquei
E tornei-me o garoto mais perfeito!
Como posso ser eu um homem feito
Se em criança a infância eu não passei?


A infância vivi, mas só no sonho...
Acordei pra catar vaca de osso,
Tomar banho e brincar de cai no poço,
Cada beijo e um rosto mais risonho...
De alegre transmudo e sou tristonho
Por saber que o passado eu retornei
Na certeza, de um sonho que sonhei,
Pois voltar pro passado não tem jeito.
E não posso ser eu um homem feito
Se em criança a infância eu não passei.




Como sei quanto vale uma saudade
Se o valor estimado é a infância?
Se na vida não tive a tolerância
De parar pra mim mesmo, com essa idade
Conheci do divino a divindade
Quando vi que da vida nada sei.
Tantas coisas que nela acumulei
Na tristeza que levo no meu peito
Por não ter sido eu um homem feito
Sem a infância feliz que eu passei.


Galdêncio Neto

domingo, 16 de janeiro de 2011

Cachaça no organismo

Escute o que eu tô dizendo
Pra quem quiser biritar:
O tempo está a passar
E a gente assim vai vivendo.
O mundo todo correndo
E a cana dando os sinais:
Conserva a boca, os canais
E todo o seu erotismo...
Cachaça no organismo
É necessário demais!






Galdêncio Neto