Radio Cultura Nordestina

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sertânia mãe da poesia.

És, Sertânia, o meu corsário,
És também a genitora;
Tu quem és a protetora
Dos que vêm de teu calvário.
És do verso o mandatário,
Tens um brilho que irradia;
Sei que vais surgir um dia,
Como tu, eu desconheço,
Nem és ventre, nem és berço,
Tu és a mãe da poesia.




Galdêncio Neto

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Não te quero, por ti só sinto pena

Se algum dia tu quiseres por um fim,
Não te acanhes amor, e vais em frente.
Pensa mais em teu eu, por que na gente?
Um alguém pra pensar, deixa pra mim
És a boa, és a certa, eu que sou ruim;
Tantas vezes tentando te dizer,
Esqueci de dizer que te esquecer
Foi pra mim a melhor e bela cena.
Não te quero, por ti só sinto pena,
É melhor não fazer você sofrer.


Galdêncio Neto

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


















Eita!!!!!!!!!!
Final da oficina de literatura de cordel com Abdias Campos,
Todos os componentes da oficina, e Sertania tem muita
gente qualificada agora nessa matéria.
Versos de agradecimento:


Sertânia já tece verso
Como antes não tecia,
Moxotó daqui procria
Dos campos, o mais diverso
Transformando o universo
Numa só inspiração,
Fez pulsar o coração
Numa mesma sintonia
Abdias! mas quem diria
Vir parar nesse sertão.


Galdêncio Neto

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Por querer esquecer quem não me quis

As lembranças aumentam meu penar
Quando vejo que fui abandonado.
Fico triste, sozinho e desolado
Por saber que contigo quero estar.
A certeza que tu não vais voltar
Me faz lúcido à minha covardia.
Te perdi e contigo a alegria,
Não consigo viver, sou infeliz
Por querer esquecer quem não me quis
E esquecer de querer quem me queria.




Galdêncio Neto