Radio Cultura Nordestina

sábado, 21 de julho de 2012



 Soneto para vida


Cada ruga que trago no meu rosto
São parcelas já pagas desta vida;
Toda marca que fiz foi bem vivida,
Sem faltar um minuto deste imposto. 


Eu provei do sabor e do desgosto,
E restou-me chorar na despedida.
De prazeres também foi dividida,
Com valores, meu sonho foi composto. 


Minha meta começa a se cumprir,
Com carinhos, afagos e tormentos.
Hei de ser cada todo a se partir 



Entre choros, partidas e lamentos,
Na incumbência que estou pra descobrir
Que o irreal é real nesses momentos.


Galdêncio Neto.

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Galdêncio Neto